O técnico Vítor Pereira vem tendo sucesso com o seu plano tático nos últimos jogos. Neste domingo, na vitória sobre o Flamengo, o Corinthians novamente apostou na linha defensiva com cinco atletas, neutralizando as investidas do poderoso rival, apesar de ter de lidar com desfalques importantes e uma dura sequência de jogos nesta temporada.
Contra o Mengão, o Corinthians foi a campo com sete desfalques por problemas físicos: Willian, Gustavo Mantuan, Júnior Moraes, Luan, Fagner, Maycon e Renato Augusto. Durante a partida contra o Flamengo, Lucas Piton teve de ser substituído por suspeita de fratura no dedo do pé e pode aumentar a lista de baixas.
“O sistema defensivo é um pouco no sentido de dar resposta a um período de grandes dificuldades que estamos passando. Nós já tínhamos vários lesionados, no último jogo na Argentina perdemos o Mantuan. João Victor foi embora. Hoje perdemos o Piton, que saiu com suspeita de fissura ou fratura no dedo do pé. Vamos ver, espero que não. É no sentido de dar uma resposta a uma sequência de jogos muito grande, com grau de dificuldade muito grande, no sentido de controlar o jogo”, disse Vítor Pereira.
“Agora, gostaria de ter soluções para continuar pressionando alto, jogando no campo todo, mas não é possível. Quando não é possível, temos que ter estratégias para nos defender bem, contra-atacar e garantir os três pontos”, completou o treinador corintiano.
Foi na base da consistência defensiva que o Corinthians foi extremamente vitorioso na última década, empilhando títulos estaduais, nacionais e até mesmo a Libertadores e o Mundial de Clubes. Na dificuldade, Vítor Pereira está retomando o verdadeiro espírito corintiano.
Fábio Santos, que participou da maioria das conquistas corintianas com esse modelo de jogo que priorizava a consistência defensiva, vem ajudando a manter o Corinthians vivo nas três competições que disputa na temporada com a velha estratégia.
“A gente sempre teve uma força defensiva muito grande, essa foi a cara do Corinthians nos últimos anos. Óbvio que a gente não pode abdicar do jogo, há momentos que a gente pode e tem capacidade de jogar mais, você com a bola sofre menos, mas é importante em certos momentos armar a linha de cinco, porque dificulta pro adversário. Mas, temos qualidade com a bola no pé para jogar um pouco mais”, concluiu Fábio Santos.
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