Por Vinícius Baldin
Um dos melhores, se não o melhor, time do futebol brasileiro tem seus problemas. No Palmeiras, de Abel Ferreira, é a eficiência no ataque. Contra o Athletico-PR, uma equipe bem postada na defesa com um técnico (Felipão) especialista em sistemas defensivos, foram nada menos que 35 chances de gol criadas. E zero bolas na rede. Sofreu dois e perdeu o jogo.
Depois da partida, o próprio técnico português, o zagueiro e capitão paraguaio Gustavo Gómez e o atacante Dudu lamentaram bastante a quantidade de oportunidades de gol desperdiçadas. Algumas foram mérito do goleiro Bento, do time paranaense, que foi um dos grandes destaques em campo, mas outras foi por pura incompentência dos jogadores palmeirenses.
Abel Ferreira ressaltou que essa falta de eficiência acontece no futebol em algumas partidas, mas o problema é em qual ela vai ocorrer. Um grande problema que pode ser criado pela pouca, ou nenhuma, efetividade no ataque é o aumento do nervosismo dos jogadores. Isso pode gerar um desconforto na hora de finalizar, o que deixaria as coisas bem mais difíceis.
E o momento da temporada inspira cuidados com essa questão. A Copa do Brasil e a Copa Libertadores já estão em suas fases decisivas, de mata-mata, e o Campeonato Brasileiro está chegando em sua metade, definindo quem brigará por título, vaga em competições sul-americanas e para não ser rebaixado.
Qualquer erro, ou partida abaixo da média, pode ser fatal. E isso é tudo o que o torcedor palmeirense, que está mostrando apoio até o momento, quer.
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